Perder alguém que se ama pode fazer a gente questionar a vida. Até mesmo fazer a gente querer fugir da nossa realidade.
É o que acontece com a personagem Wanda Maximoff no universo Marvel.
E aqui, mais uma vez, vamos tentar fazer um paralelo sobre esse sentimento de perda/luto que costumamos ver em filmes da cultura pop.
No mais recente “Dr. Estranho no Multiverso da Loucura”, Wanda ainda luta para superar a morte de seu amor, Visão, e aceitar que, na verdade, nunca chegou a ter os filhos (Billy e Tommy).
Mas ao tomar posse do Darkhold (livro místico com propósitos malignos), Wanda é possuída pela Feiticeira Escarlate, uma bruxa extremamente poderosa capaz de manipular a realidade a seu gosto e que não mede seus atos para enfim viver em uma realidade perfeita.
E aqui chegamos à nossa provocação central: de quando uma perda nos desvia da nossa realidade.
Aceitar que a pessoa que amamos não está mais ao nosso lado fisicamente muitas vezes pode ser extremamente doloroso. Principalmente àquelas pessoas fragilizadas emocionalmente, com cicatrizes e feridas mal curadas com o tempo.
Talvez a maioria lide bem com a perda. Outras, nem tanto. A única certeza é que nunca seremos os mesmos após essa experiência.
Podemos continuar a viver fugindo da realidade, ou compreender que a nossa jornada continua.
E por mais que seja difícil e dolorosa essa passagem, o desafio está em sermos cada vez mais resilientes para enxergar e aproveitar boas e novas oportunidades.
De preferência, na realidade a qual vivemos.
 

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